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Programa é focado na conclusão dos ensinos fundamental e médio

 

Dar um "up" na carreira e na vida. Este é o objetivo do Programa de Escolarização do Trabalhador, que a Prefeitura de Betim, por meio da Superintendência de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), lança para todos os que procuram emprego, mas não têm a escolaridade exigida pelas empresas. As inscrições para o programa, que é um preparatório intensivo para o ensino fundamental II (6° ao 9° anos) e o ensino médio, começam nesta quinta-feira (30) e vão até 15 de julho.

Segundo o superintendente de Trabalho, Emprego e Renda, Antônio Carlos Rocha, o objetivo é oferecer mais oportunidades de trabalho a quem não conseguiu avançar na escolaridade: “Percebemos, na Seter, que muitos trabalhadores não conseguem entrevistas por não terem a instrução exigida pelas empresas. Então, vamos ofertar, com esse programa, condições para que eles concluam o ensino fundamental ou o médio. Além disso, por meio do Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec), vamos disponibilizar aqui aulas intensivas em diversas disciplinas, com duração de 15 dias cada uma, e, após esse período, uma prova será aplicada por uma banca do Cesec. Se aprovado, o trabalhador/estudante terá seu certificado escolar”, explica o superintendente. Os horários das aulas ainda serão definidos, conforme disponibilidade dos grupos que serão formados.

Inscrições e material didático

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio de formulário eletrônico, disponível no link https://bit.ly/EscolarizacaoTrabalhadorSeter, ou pessoalmente na Seter, que fica na rua Tito Pedrosa, 55, Centro. O material didático será oferecido pela Seter/SEE, como também toda a infraestrutura da superintendência: salas, computadores e orientações para os estudos. O custo com o deslocamento será por conta do trabalhador/estudante. 

“Esperamos, com essa iniciativa, reduzir ainda mais o índice de desemprego em nossa cidade, e também a informalidade no mercado de trabalho”, conclui Antônio Carlos.