Reunião estratégica deliberou sobre o cofinanciamento das linhas de baixa demanda, homologação da licitação das vans e cinco etapas para a modernização do sistema
A Prefeitura de Betim definiu, nesta quinta-feira (4), novas estratégias para ampliar e assegurar o atendimento do transporte coletivo em diversos bairros da cidade por meio de cofinanciamento. As medidas incluem, também, a homologação - depois de 20 anos de atuação -, da licitação do transporte coletivo de baixa capacidade (vans), que deve ser assinada nesta sexta-feira (5), com o objetivo garantir a segurança jurídica e estabilidade para os permissionários.
As determinações ocorreram durante uma reunião estratégica sobre o transporte público da cidade conduzida pela gestão municipal, nesta quinta (4). Participaram do encontro, o prefeito de Betim, Heron Guimarães, as equipes técnicas da Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito (Ecos), do núcleo financeiro da prefeitura, da Controladoria e da Procuradoria-Geral do Município, além de representantes do Legislativo - o presidente da Câmara, Léo Contador, e o vereador Gilberto Mendes.
Com a decisão, as chamadas linhas sociais do transporte coletivo convencional (ônibus) - que têm como objetivo atender à localidades com baixa demanda de passageiros -, serão mantidas mantidas por meio de cofinanciamento (passagem + subsídio municipal). Deste modo, é possível garantir estabilidade ao sistema de transporte coletivo e continuar o atendimento às regiões mais distantes da cidade, como as regiões de Vianópolis, Icaivera e Citrolândia.
Modernização do sistema
Além das medidas imediatas, a reunião também definiu cinco etapas estratégicas para a modernização do sistema de transporte público em Betim. As ações incluem a contratação de auditoria da bilhetagem eletrônica, a realização de consultoria especializada para modelagem da nova licitação, a estruturação do financiamento do sistema, a renovação da frota e a criação de linhas diretas centro-regionais. Estas linhas contarão com ramais que conectam as regionais aos bairros, prevendo ainda a possibilidade de tarifa reduzida, e até mesmo gratuidade em alguns trechos.
No que diz respeito ao sistema convencional, o avanço das medidas está condicionado à definição da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, essencial para a consolidação de um modelo licitatório mais robusto e sustentável, capaz de garantir maior eficiência e qualidade no transporte coletivo da cidade.