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02 AGO 2022

CULTURA

Companhia circense LaMínima comemora 25 anos com apresentações em Betim

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Cidade recebe, nesta semana, espetáculos Circo Charanga e Luna Parke; apresentações têm apoio da Prefeitura de Betim, por meio da Secretaria de Arte e Cultura

Parte da memória afetiva de muitos, a magia circense vai invadir a praça Milton Campos, em Betim. A tradicional companhia LaMínima, que em 2022 completa 25 anos de trajetória, vai apresentar sessões gratuitas em diversas cidades mineiras e Betim será uma das contempladas com duas apresentações - na sexta (5) e no sábado (6). Os espetáculos Circo Charanga e Luna Park serão realizados na área externa do Teatro Municipal Newton Amaral Franco.

Na sexta (5), às 9h, a apresentação do Circo Charanga será exclusiva para os alunos da rede pública de ensino. Já no sábado (6), todos os cidadãos poderão prestigiar o espetáculo Luna Parke, que tem início marcado para as 10h. Vale destacar que um dos autores deste último é o saudoso ator e também palhaço Domingos Montagner - um dos fundadores da companhia LaMínima.

As apresentações da LaMínima por Minas Gerais tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com o apoio da Prefeitura de Betim, por meio da Secretaria Municipal de Arte e Cultura.

“É uma honra para Betim participar da celebração de 25 anos da companhia LaMínima e, ao mesmo tempo, ofertar ao público da nossa cidade espetáculos gratuitos, de muita qualidade e para todas idades, em nosso grande espaço cultural, que é o Teatro Municipal”, destaca o secretário de Arte e Cultura, Gê Rodrigues.

Trajetória

A companhia LaMínima nasceu no circo, se criou na rua e tem como base de sua pesquisa o palhaço de picadeiro. As primeiras experiências dos palhaços da companhia, ainda em 1997, foram as rodas realizadas em parques e praças de São Paulo e remuneradas pelo "chapéu”. A rua é o espaço onde a companhia reencontra suas origens e seu público.

Domingos Montagner e Fernando Sampaio se conheceram no Circo Escola Picadeiro, em São Paulo, onde iniciaram a dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob a orientação do Mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. Em 1997, criaram a LaMínima, com estreia do espetáculo LaMínima Cia. de Ballet, baseado no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas. Desde então, foram dezenas de criações e milhares de apresentações. As obras são inspiradas em manifestações populares de comunicação e cultura, que caminham desde a literatura clássica ou arte medieval até quadrinhos e programas de rádio.

Em 2016, a dupla de palhaços Agenor e Padoca não pôde mais se apresentar, já que Domingos Montagner saiu de cena, mas o legado da LaMínima e a trajetória de espetáculos continuam firmes.

Para comemorar os 25 anos da LaMínima, várias ações estão sendo realizadas ao longo de 2022, dentre elas: oficinas de formação; apresentações de espetáculos nas ruas de diversas cidades brasileiras e em variados formatos; circulação do ônibus-palco nas periferias de São Paulo; a publicação inédita com ilustrações da Laerte Especial 25 anos do La Mínima e outras.

Ao longo desses 25 anos, a LaMínima produziu 16 espetáculos que foram apresentados em todo o país e conquistaram diversos prêmios, como o Prêmio Shell de Teatro, dois APCA, o Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura, o Prêmio Coca-cola Femsa e vários outros.

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