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A Prefeitura de Betim tem contado com uma importante ferramenta nas ações de combate à proliferação do Aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses. É o inseticida de Ultra Baixo Volume Leve, o “UBV Leve”, que vem sendo aplicado por meio de bomba costal motorizada pelas equipes de combate a endemias nas áreas de maior incidência de casos da doença na cidade e que, neste mês, passa a ter cronograma de aplicação semanal, conforme análise epidemiológica. Nesta semana, os agentes percorrerão os bairros Vila das flores, Bom Retiro e Bom Repouso, com início dos trabalhos já nesta segunda-feira (11). 

Em janeiro e fevereiro, a aplicação do UBV Leve foi realizada durante os mutirões, mas, neste mês, para intensificar as ações, o trabalho ampliou a frequência. A aplicação já foi realizada nos bairros Teresópolis, Capelinha, Petrovale, Paulo Camilo, Vianópolis, Citrolândia, Icaivera, São Luis, São Caetano, Recreio dos Caiçaras e Boa Esperança. 

Outros locais que também receberam, nas últimas semanas, o tratamento perifocal com a aplicação do UBV Leve foram os chamados pontos estratégicos. São áreas com maior potencial de infestação, com grande quantidade de materiais que podem acumular água parada e que são difíceis de eliminar, como ferros-velhos, depósitos de sucatas e recicláveis, borracharias, cemitérios e imóveis de acumuladores. 

“O UBV Leve atinge o Aedes aegypti em sua fase adulta, quando a fêmea pica e transmite a doença. Mas é importante ressaltar que o inseticida não tem efeito contra o ovo e as larvas do mosquito, por isso é importante que as pessoas continuem a verificar todo o espaço de seu imóvel com atenção para eliminar qualquer recipiente que possa conter água parada”, explica o biólogo do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias de Betim, Sergio Chumbinho. 

Cabe reforçar que a população deve colaborar com o trabalho dos agentes de combate a endemias, permitindo a entrada dos mesmos à residência para vistoria técnica e aplicação do inseticida, que é pulverizado em áreas externas, como garagem e quintal. Os agentes trabalham uniformizados e identificados com crachá.