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A Prefeitura de Betim publicou, nesta terça-feira (27), o resultado final do edital 2022 da Lei de Incentivo à Cultura Noemi Gontijo, que contemplou 68 projetos na cidade. Ao todo, 178 pleitearam o subsídio da lei, que abrange 12 áreas artístico-culturais estabelecidas no edital: artes cênicas; artes circenses; artes visuais; artesanato; cinematografia; concursos e/ou festivais; dança; estudos e/ou pesquisas e/ou cursos; folclore e/ou culturas populares; música; produto multimídia; publicações). A lista dos projetos aprovados foi divulgada no Órgão Oficial do Município e pode ser acessada pelo link https://bit.ly/3vhyMtM. 

A implementação do edital contou com recurso de R$ 1 milhão proveniente do Fundo Municipal de Cultura. Cada empreendedor poderia requisitar o valor de até R$ 15 mil para a execução de seu projeto cultural. Os contemplados terão até oito meses para apresentar e executar os trabalhos, a partir da data do crédito em conta. A data será divulgada posteriormente.

Publicado em 22 de novembro, o edital foi executado em tempo recorde, como relata o secretário municipal de Arte e Cultura, Ubiratan Santana. “Graças ao empenho da Comissão de Avaliação e Seleção (CAS) foi possível executar todos os trâmites em tempo hábil para que o recurso fosse viabilizado aos profissionais do setor artístico-cultural ainda em 2022. Realizar este investimento por meio do Fundo Municipal de Cultura neste ano é imprescindível para garantir os repasses de recursos federais referentes às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc em 2023, por isso não medimos esforços para executá-lo”, ressalta.

“A Lei de Incentivo à Cultura Noemi Gontijo é o principal instrumento de estímulo à cultura em Betim. Por meio dela é possível dinamizar as atividades de toda a cadeia produtiva cultural formada pelos artistas, técnicos culturais e fornecedores diretos e indiretos do município. Os 68 projetos aprovados no edital de 2022 devem envolver cerca de mil profissionais do setor artístico-cultural. Além disso, a lei também amplia o acesso da população aos bens e serviços culturais, à expressão cultural, à capacitação artística, e à preservação, promoção e resgate da memória e das tradições coletivas, fortalecendo a economia da cultura e contribuindo com o desenvolvimento da qualidade de vida em Betim”, acrescenta Ubiratan Santana.