A cultura como ferramenta de transformação social será o foco do Festival de Cultura InterCras, promovido pela Prefeitura de Betim, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com a Associação de Proteção a Maternidade, Infância e Velhice (Apromiv). A iniciativa reunirá os idosos atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) em evento que celebra a arte, a tradição e a identidade cultural do município. A primeira edição está marcada para a próxima segunda-feira (7), das 14h às 15h30, no Cras Petrovale (rua Marrocos, 100, bairro Petrovale) dando início a uma série de encontros que acontecerão ao longo de abril e maio.
O festival é inspirado na data do Dia dos Povos Originários, celebrada em 14 de abril, e irá retratar a construção da identidade nacional brasileira, que se deu a partir da fusão de três grandes culturas – africana, portuguesa e indígena. Ao longo dos encontros, essas tradições serão resgatadas e valorizadas por meio de apresentações de danças típicas, corais e exposições de trabalhos manuais, todos desenvolvidos pelos próprios usuários do SCFV nos Cras participantes. Além disso, a cultura de Betim será um dos temas centrais, reforçando o sentimento de pertencimento e a valorização da história local.
A programação do evento também inclui um bate-papo que será conduzido por um profissional da Secretaria de Arte e Cultura. Ele apresentará a agenda cultural do município e as respectivas oportunidades disponíveis para os participantes.
O festival será dividido em quatro encontros, cada um sediado por um Cras anfitrião, com a participação de outros centros de referência. As apresentações serão organizadas de acordo com temas sorteados para cada unidade, garantindo que todos os grupos tenham a oportunidade de explorar e compartilhar diferentes aspectos das culturas africana, portuguesa, indígena e betinense.
Para a vice-prefeita e secretária de Assistência Social, Cleusa Lara, o festival vai além da promoção cultural – ele reforça laços comunitários e fortalece a autoestima dos idosos. “A cultura é muito mais do que apenas arte, ela é identidade, é pertencimento, é a forma como nos reconhecemos e nos conectamos uns com os outros. Com este festival, queremos proporcionar um espaço de valorização das nossas raízes e do que nos torna únicos. Mas, acima de tudo, queremos reforçar laços, despertar autoestima e mostrar que cada história tem seu valor”, destaca Cleusa.
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