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24 SET 2025
SAÚDE
Setembro Verde: HPRB promove ação para reforçar a importância da doação de órgãos em Betim
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Conheça histórias de moradores de Betim que tiveram a vida transformada pelo gesto solidário 
 
Em alusão ao Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos, o Hospital Público Regional de Betim (HPRB) realiza, nesta quinta-feira (25), a partir das 8h30, uma programação especial com palestras e atividades educativas para os profissionais de saúde da instituição. A iniciativa busca incentivar a população a abraçar o gesto solidário que pode salvar vidas. Referência em Minas Gerais, o HPRB conta com equipe treinada para sensibilização e captação de córneas.
 
Neste ano, o HPRB já realizou duas captações renais (um adulto e uma criança) e quatro captações de córnea. Dessas, duas doações de córneas foram conduzidas pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do próprio hospital e duas pelo MG Transplante.
 
Um único doador pode salvar até oito pessoas. A doação de órgãos já transformou a vida de moradores da cidade, como Geovana Santos, transplantada de fígado aos 10 meses de idade. Hoje, aos 19 anos, a jovem comemora a vida e agradece à família do doador: “A doação de órgãos é importante, é a chance para muitas pessoas que precisam do transplante para viver”.
Outro exemplo é o de Henrique Ribeiro, também de 19 anos, que recebeu um transplante de coração aos 10 anos. Ele relembra que, antes da cirurgia, precisou abandonar atividades simples, como brincar e jogar bola. Hoje, retomou a rotina saudável: “O transplante mudou a minha vida. É um gesto de empatia e solidariedade que faz a diferença na vida de muitas pessoas, como fez na minha. Hoje pratico atividade física e levo uma vida normal”, relata.
Ato de amor e política pública
 
A doação de órgãos é considerada um ato de amor que beneficia não apenas os receptores, mas também familiares e amigos que acompanham a luta pela vida. Para que o processo aconteça, é fundamental que a família manifeste à equipe médica o desejo do falecido ou do próprio paciente em vida.
 
Profissionais de saúde desempenham papel essencial no diálogo com os familiares e na orientação da sociedade sobre o tema. O Serviço Nacional de Transplantes (SNT), considerado o maior programa público de transplantes do mundo, garante a regulamentação, financiamento e monitoramento do processo no Brasil. Atualmente, cerca de 88% dos custos são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que habilita 728 estabelecimentos em todos os estados. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), atualmente, quase 74 mil brasileiros aguardam por um transplante.
 
Tipos de doações
– Existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos.
– Doador vivo: qualquer pessoa saudável e capaz, que aceite a doação sem comprometer a própria saúde. Pode doar um dos rins, parte do fígado ou pulmões e medula óssea.
– Doador falecido: identificado após morte encefálica ou parada cardíaca, mediante autorização da família. Na morte encefálica, podem ser doados fígado, rins, pulmões, pâncreas, coração, intestino delgado e tecidos. Na parada cardíaca, podem ser doados tecidos como córneas, pele, ossos, tendões e vasos sanguíneos.