A Prefeitura de Betim realiza, a partir de segunda-feira (4), a 8ª Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. A iniciativa é voltada para crianças de seis meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) e trabalhadores da saúde. O objetivo é imunizar o público infantil contra a doença e atualizar a situação vacinal dos profissionais, que estão mais expostos ao contágio. A ação ocorrerá em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Betim, das 8h às 17h.
Neste ano, a campanha de vacinação contra o sarampo será realizada em paralelo à campanha de vacinação contra a influenza e à vacinação contra a covid-19. Conforme explica o secretário de Assistência à Saúde, Hilton Soares, as vacinas podem ser aplicadas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo. “Receber todas as vacinas e manter atualizado o cartão vacinal é muito importante, pois as pessoas estarão protegidas contra as doenças e evitarão casos graves que podem levar à morte e sobrecarregar os serviços de saúde. Por isso, pedimos às pessoas que não deixem de se vacinar''.
O que é sarampo
Segundo o Ministério da Saúde, o sarampo é uma doença infecciosa grave e extremamente contagiosa. “O sarampo pode evoluir com complicações e levar ao óbito, especialmente crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções respiratórias”, esclarece a referência técnica da Imunização, Ana Paula Macêdo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, ou seja, quando a incidência de casos está restrita às delimitações do território. O Brasil, desde 2018, vem registrando surtos de sarampo e em 2019 voltou a ser endêmico para a doença, o que levou à perda do certificado da OMS de país livre do sarampo.
O retorno da doença ocorre em países com baixa cobertura vacinal ou que possuem regiões específicas com baixa adesão à vacinação, como é o caso do Brasil.
“A vacinação contra o sarampo permitirá interromper a circulação ativa do vírus no país, além de minimizar a carga da doença, proteger a população, e reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde em decorrência de mais esse agravo'', afirmou Ana Paula.