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Notícias
AGO
07
07 AGO 2025
SAÚDE
Betim acompanha tendência nacional e registra aumento de casos de sífilis
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Jovens adultos e homens são os mais afetados; município reforça ações de prevenção e testagem gratuita

Nos últimos 15 anos, Betim tem acompanhado a tendência nacional e das Américas no aumento dos casos de sífilis, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) divulgados em 2024. O crescimento é atribuído a uma combinação de fatores, como o desconhecimento sobre a doença, a desigualdade no acesso aos serviços de saúde, o racismo institucional e o estigma que ainda cerca a infecção.

De acordo com dados de 2024, o grupo mais afetado em Betim é o de pessoas com idade entre 20 e 34 anos, com 433 casos notificados. A maioria dos diagnósticos foi registrada em homens, que somam 509 notificações. Para enfrentar o avanço da doença, o município vem intensificando ações de educação em saúde, promovendo campanhas informativas e oferecendo testagem gratuita em todas as 41 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Serviço de Prevenção e Assistência a Doenças Infecciosas (Sepadi).

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves de saúde. A doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além da testagem, os serviços municipais também distribuem preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante e material educativo. A ampliação da testagem, o acesso ao tratamento e a informação são pilares fundamentais para o combate à sífilis. A Prefeitura de Betim segue mobilizada para garantir que a população tenha acesso a todos os recursos necessários para prevenção e cuidado com a saúde sexual.

“A sífilis continua sendo um problema de saúde pública relevante. Embora tenha cura, a doença exige prevenção consciente, testagem regular e tratamento completo. Testar, tratar, curar e monitorar são as etapas fundamentais, e o SUS oferece todos os recursos gratuitamente”, destaca a referência técnica do Programa IST/AIDS e Hepatites Virais, Júpiter Cruz.  

Sintomas

A sífilis pode evoluir em diferentes estágios:

·         Primária: Apresenta uma úlcera única, geralmente indolor, no local de entrada da bactéria — como genitais, boca ou ânus — e pode ser acompanhada de ínguas nas virilhas.

·         Secundária (de 6 semanas a 6 meses após a infecção): Manifesta-se com erupções na pele, inclusive nas palmas das mãos e plantas dos pés, febre, mal-estar, dor de cabeça, dores nas articulações e aumento dos linfonodos.

·         Latente: Nesta fase, não há sintomas aparentes, mas a infecção ainda pode ser transmitida e evoluir de forma silenciosa.

·         Terciária (em casos sem tratamento adequado): Pode causar danos ao sistema nervoso, coração, olhos, ossos e pele, resultando em demência, paralisia, problemas cardíacos e até óbito.

Nas gestantes, a infecção pode resultar em sífilis congênita, provocando aborto, parto prematuro, malformações, anemia, pneumonia ou sequelas neurológicas graves no bebê.

Prevenção

O controle da sífilis depende de ações individuais e coletivas. As principais formas de prevenção incluem:

·         Uso correto de preservativos (masculinos ou femininos) em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral – disponíveis gratuitamente no SUS;

·         Testagem regular, especialmente após exposição de risco ou surgimento de sintomas – o teste rápido está disponível nas UBSs e no Sepadi, com resultado em até 30 minutos e sem necessidade de agendamento;

·         Acompanhamento no pré-natal: gestantes devem realizar ao menos três exames durante a gestação. Em caso positivo, o tratamento deve incluir a gestante e o parceiro para evitar reinfecção;

·         Tratamento com penicilina benzatina, também oferecido pelo SUS, com acompanhamento médico até a cura completa. Bebês expostos durante a gestação também são monitorados e tratados, quando necessário.

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