Ir para o conteúdo

Profissionais que atuam na  Rede de Proteção ao Direito da Criança e do Adolescente em Betim receberão, no dia 26 de novembro, uma capacitação para o serviço de escuta especializada - procedimento que faz parte do atendimento integrado à criança ou adolescente vítima de violência. A ação, promovida pela prefeitura, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), ocorre das 14h às 17h, no auditório do Centro Administrativo. Interessados já podem se inscrever gratuitamente por meio do link https://tinyurl.com/43jkr57y.                     

O público-alvo são profissionais das secretarias de Assistência Social; Educação; Saúde; Esportes; e Segurança Pública; além de agentes das polícias Militar e Civil; do CMDCA; dos Conselhos Tutelares; da Promotoria da Infância e Juventude, do Poder Judiciário, dentre outras entidades que defendem e promovem os direitos da criança e do adolescente.  

O objetivo é sensibilizar e capacitar os atores da Rede de Proteção ao Direito da Criança e do Adolescente para o atendimento integrado a crianças e adolescentes vítimas de diversas formas de violência.  

A palestra será conduzida pela delegada de Polícia Civil de Minas Gerais, Thalita Almeida Caldeira, e pela psicóloga da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Gleice Messias. 

“A rede de proteção no município já atua no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, prezando pela proteção da garantia dos direitos. A capacitação será o momento de apresentar à rede intersetorial a importância de um serviço especializado, com fluxos definidos e profissionais aptos para atenderem às demandas de forma humanizada, sensível e com escuta ativa às vítimas. É indispensável esse encontro entre os profissionais que atuam na rede intersetorial para que o trabalho seja aprimorado”, explica a presidente do CMDCA Betim, Vânia Aparecida Elias.   

“A capacitação é um grande passo para reafirmar o compromisso da gestão municipal em garantir o atendimento acolhedor e sigiloso à vítima de violência para que não sofra com a revitimização - processo que leve as vítimas ou testemunhas a reviver situações que gerem sofrimento ou vulnerabilidade”, pontua a secretária municipal de Gabinete, Vitória Paiva.  

Serviço de Escuta Especializada
 

A escuta especializada é definida pela Lei Federal 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. A lei determina a escuta especializada como procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade. O objetivo do procedimento é evitar, em qualquer caso, a revitimização da criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência.