Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Betim - MG e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal de Betim - MG
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Linkedin
Rede Social Youtube
Rede Social WhatsApp
Rede Social Twitter
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
MAR
23
23 MAR 2023
Prefeitura de Betim lança Ouvidoria de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, iniciativa inédita em Minas Gerais
enviar para um amigo
receba notícias
A Prefeitura de Betim será a primeira administração municipal de Minas Gerais e a quarta do Brasil a disponibilizar um canal específico para tratar denúncias de violência contra a mulher - incluindo assédio moral e sexual. A iniciativa pioneira será lançada oficialmente pela atual gestão na segunda-feira (27), às 16h, no auditório Ady Rosa de Freitas, no Centro Administrativo. A Ouvidoria de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, órgão criado para promover amparo e providências cabíveis em casos que se enquadrem com a proposta do departamento, começará a funcionar um dia depois do lançamento, na terça (28). 
 
Vinculado à Secretaria Adjunta de Ouvidoria, o canal irá atender e encaminhar para apuração as denúncias de servidoras da prefeitura e de qualquer moradora de Betim. A iniciativa, que contará apenas com profissionais do sexo feminino em seu corpo de trabalho, prestará serviços de escuta ativa, acolhimento humanizado e orientação detalhada, além do devido encaminhamento, conforme a demanda específica de cada caso, preservando totalmente o anonimato e a privacidade das vítimas. O trabalho será coordenado por uma equipe composta por especialistas em análise comportamental e perfil criminal. O canal especializado fornecerá ainda informações sobre os serviços gratuitos de atendimento à mulher disponíveis no município e sobre os órgãos competentes parceiros do projeto que estão prontos para serem acionados diante de denúncias de todos os tipos de violência. 
 
O atendimento será realizado presencialmente, na Secretaria Adjunta de Ouvidoria, localizada no primeiro andar do Centro Administrativo (rua Pará de Minas, 640, Brasileia), ou pelo telefone (31) 3512-4938, disponível de segunda a sexta-feira, das  9h às 16h. Não é necessário agendamento. As denúncias recebidas terão atenção especial na busca de detalhes do ocorrido, como local e data, os nomes dos envolvidos, circunstâncias, motivos alegados, dentre outros. O processo de atendimento também ocorrerá em sigilo absoluto para garantir a integridade e a proteção das mulheres, que serão acolhidas em local reservado para que se sintam mais seguras e confortáveis.  
 
“A violência contra a mulher é uma prática bastante comum, infelizmente. Muitas têm receio de fazer a denúncia e, com isso, piorar sua situação e se expor a retaliações e a outras vinganças. A Ouvidoria da Mulher atuará para manter, em absoluto, o anonimato e a defesa do real interesse delas. A ideia é reparar tanta injustiça que vem acontecendo por aí”, ressalta o prefeito de Betim, Vittorio Medioli.
 
Na esfera da gestão municipal, ou seja, as denúncias de violência contra a mulher que envolverem servidores terão fluxo específico. No caso dos efetivos, as queixas serão recebidas e formalizadas pela Ouvidoria e encaminhadas à Corregedoria para apuração detalhada. Se envolverem funcionários em cargos comissionados, a tratativa será a mesma, mas o gestor da pasta na qual o agressor/assediador atua também será comunicado sobre os procedimentos internos. Se a denúncia envolver funcionários terceirizados, a empresa contratante será acionada para que exerça as medidas cabíveis. 
 
Nesse âmbito da gestão municipal, as possíveis punições aos assediadores/agressores são, por exemplo, exoneração, processos administrativos e judiciais, o cumprimento de medidas protetivas e até prisão. 
 
Já as moradoras da cidade que não são servidoras podem acionar a Ouvidoria da Mulher para acolhimento, escuta ativa e todas as orientações detalhadas sobre seus direitos, bem como sobre os órgãos competentes disponíveis para cada situação. Dependendo do caso, a Ouvidoria poderá acionar diretamente os órgãos que compõem a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, formada pelos seguintes parceiros da Prefeitura de Betim: Defensoria Pública, Ministério Público (MP), Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Secretaria Adjunta de Segurança Pública, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Assistência Social, Batalhão de Prevenção à  Violência Doméstica (Polícia Militar), Poder Judiciário e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

São consideradas formas de violência contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, sendo os casos de assédio enquadrados como  violências física, moral ou sexual. "A violência contra a mulher é uma das principais formas de violação de seus direitos humanos. Apesar da redução da criminalidade em Betim, verifica-se ainda na cidade um elevado número de casos desse tipo de violência, que passa, inclusive, pela agressão, lesão corporal e pelo feminicídio. Betim é pioneira em Minas Gerais na criação desse tipo de Ouvidoria no âmbito do Executivo Municipal e isso é um avanço muito expressivo no combate a essa terrível realidade. A Ouvidoria será uma ferramenta importantíssima de gestão, dentro dessa rede de enfrentamento, para o fortalecer o atendimento à mulher vítima de violência e, também, para coibir esses crimes", pondera o secretário adjunto de Ouvidoria, Julio Cezar Rachel de Paula.
Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia