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Nesta quinta-feira (21), entre 10 e 14h, a Superintendência de Defesa Civil de Betim integra às equipes de Sarzedo e Ibirité para a realização dos testes das sirenes de emergência da barragem de Ibirité, conhecida popularmente como Lagoa da Petrobrás, localizada nos limites entre os municípios. O teste é coordenado pela Refinaria Gabriel Passo (Regap) como uma ação preventiva, uma vez que não houve nenhuma alteração no nível de segurança da barragem, segundo a Petrobrás. Antes de soar as sirenes será emitido um alerta aos moradores do entorno informando que trata-se de um teste. 

Como órgão fiscalizador da operacionalização do Plano de Ação de Emergência para Barragem,  regulamentado pela Coordenação Estadual de Defesa Civil, a equipe de Betim acompanhará os testes, verificando no local se os dispositivos instalados produzem os resultados esperados e tranquilizar a comunidade local antes e durante a realização dos testes, de modo a evitar situação de pânico. Os técnicos vêm acompanhado a petrolífera durante tratativas com a comunidade, e estarão em locais estratégicos dentro da Zona de Autossalvamento (ZAS).

Na última terça-feira (19), foram realizadas visitas às casas de moradores  de Betim próximas à barragem para distribuição de panfletos e comunicar à comunidade sobre a ação.

“Os simulados e testes de sirenes, além de serem práticas de segurança, previstas em legislação, são ações importantíssimas para treinar e orientar a população que reside nas áreas de autossalvamento das barragens. Este teste que será realizado é uma ação preventiva com intuito de testar o alcance das sirenes de emergência da barragem de Ibirité”, explica a superintendente de Defesa Civil de Betim, Suellen Reis.

Em agosto de 2023 já havia sido realizado o simulado de evacuação da área do Recanto da Lagoa, região mais próxima da barragem. “O intuito deste ano é continuar as ações, sendo que nos próximos dias será realizada a instalação de algumas das placas de sinalização das ZASs, próximo da divisa com Sarzedo, e que servem para orientar a população que circula nas áreas de influência da barragem”, completa.