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DEZ
23
23 DEZ 2021
Prefeitura de Betim finaliza o registro de mais um bem imaterial
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A Prefeitura de Betim por meio da Secretaria de Arte e Cultura (Secult) vai realizar nesta semana o envio técnico dos estudos do registro do Reinado de Nossa Senhora do Rosário da Colônia Santa Isabel como bem imaterial para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA). Este estudo técnico serve para comprovar a importância desse bem cultural para a cidade.

O Reinado de Nossa Senhora do Rosário da Colônia de Santa Isabel já é um bem imaterial registrado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural de Betim e recebeu o registro municipal em 2019, mas, devido aos empecilhos causados pela pandemia do Coronavírus, o trabalho só pode ser concluído agora.

Para se registrar um bem imaterial da cidade existe todo um processo. Após organizar e providenciar toda a documentação do bem em questão é feita a defesa do registro para o Conselho. Se aprovado, é necessário aguardar por um período de um mês para caso houver alguma disposição em contrário. Não tendo nada contra, o Conselho tomba, no caso dos bens materiais ou registra os bens imateriais definitivamente. Logo após, é selecionada uma equipe técnica para a elaboração de um dossiê sobre o bem. No caso do Reinado, em 2019 o bem foi aprovado pelo Conselho para prosseguir com o registro, mas, por conta da pandemia o estudo técnico não avançou e o dossiê não foi enviado em 2020 como seria de praxe. Somente agora em 2021 é que a Secult está encaminhando o dossiê para análise do IEPHA, finalizando assim o processo de registro.

De posse do dossiê o IEPHA vai avaliar a veracidade do pedido, a sua importância e relação com a cidade e a vitalidade, ou seja, a perspectiva de que o Reinado terá continuidade. Além disso, também é avaliado o plano de salva guarda do município para esse bem, que são as formas de manutenção dele através da administração pública. Sendo o dossiê aprovado, serão enviados relatórios anuais ao IEPHA comprovando que o município tem cumprido os planos de salva guarda. É através da avaliação desses relatórios enviados ao IEPHA que será destinado o ICMS cultural para o município. “Quanto mais cuidamos e fomentamos os nossos bens culturais históricos, seja material ou imaterial, mais retorno o município recebe para investir na cultura e no patrimônio. A Prefeitura de Betim tem priorizado a valorização do patrimônio cultural da cidade, resgatando a sua história a fim de promover um futuro inovador com bases sólidas”, pontua o secretário de arte e cultura, Gê Rodrigues.

Histórico da Irmandade do Rosário da Colônia Santa Isabel

Em 2010, um grupo de pessoas, com o intuito de trazer a tradição do Rosário para a Colônia Santa Isabel, fomentou a criação de uma irmandade para administrar este festejo e os compromissos de cada membro. Por tanto, a Festa de Nossa Senhora do Rosário da Colônia Santa Isabel foi idealizada no ano de 2010 e iniciou sua tradição em 2011 com a primeira Missa Conga da Paróquia de Santa Isabel. No ano seguinte, em 2012, o festejo já foi realizado com seu corpo completo.

A família de Dona Mariinha foi a responsável pela a abertura da tradição, e, atualmente tem administrado a festa juntamente com Irmandade do Rosário da Colônia Santa Isabel, que foi criada a partir da união de outras famílias da região de Citrolândia como, por exemplo, as famílias Bueno, Silva, Nascimento, Carvalho e Gomes, todas com raízes congadeiras.

Em sua formatação a festividade é realizada por uma novena que antecede o final de semana da festa. Nessa novena, são rezados terços e cantado o Bendito de Nossa Senhora nas casas da comunidade. O fim de semana da festa, ou seja, o tríduo, é iniciado na sexta-feira com o terço cantado, simbolizando o aparecimento de Nossa Senhora do Rosário no mar. No Sábado às 18h30 acontece o hasteamento da bandeira de Nossa Senhora. O domingo, último dia do tríduo, por tradição, é marcado pela retirada da Santa do mar. Então, às 5 horas da manhã é realizada a matina e logo após acontece a preparação para a recepção das guardas convidadas. Às 10 horas a imagem de Nossa Senhora do Rosário é retirada do Rio Paraopeba e levada em cortejo para a sede da Irmandade da Colônia Santa Isabel. Às 12 horas é servido o almoço para as guardas de congado participantes do festejo e às 15h30 é celebrada a missa conga. Logo após, através de rituais é encerrado o festejo.

É importante ressaltar que essa festa só começou a ser realizada neste período pelo fato do antigo Hospital Colônia Santa Isabel ter sido administrado por uma sociedade tradicional, que, só mais tarde abriu espaço para outras alas religiosas. É interessante frisar que, mesmo não tendo como forma oficial e composta do festejo e da devoção do Rosário, durante os 80 anos de confinamento das pessoas na antiga colônia, foi encontrado, no mesmo ano de criação da Irmandade, no interior da Matriz de Santa Isabel as imagens da Senhora do Rosário e de Santa Efigênia que estavam escondidas e empoeiradas no coro da antiga matriz há décadas. Este achado fortalece e mais uma vez justifica o início da devoção à Virgem do Rosário na comunidade de Santa Isabel.
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