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NOV
28
28 NOV 2021
Acompanhado de outros prefeitos, Vittorio Medioli apresenta proposta alternativa ao Rodoanel e critica conduta do Estado
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Gestores da RMBH se unem contra projeto do Estado em reunião especial na ALMG

Atendendo ao convite da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que - após o cancelamento da última audiência pública por problemas técnicos - quis ouvir os gestores das cidades que serão impactadas pela obra do Rodoanel Metropolitano, o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, apresentou novamente, na manhã desta sexta (26), o projeto alternativo elaborado pelo município ao traçado proposto pelo Estado. Medioli estava acompanhado do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e da prefeita de Contagem, Marília Campos. Os três defendem o projeto alternativo. Além dos gestores municipais, a ALMG também convocou representantes do Governo de Minas para esclarecer sobre o andamento das discussões e o porque das divergências com municípios envolvidos.

Representando o Estado, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato participou da reunião por meio de videoconferência. Ele apresentou a proposta do Governo de Minas e mostrou imagens de reuniões realizadas neste ano com algumas prefeituras. O subsecretário de Transportes e Mobilidade, Gabriel Fajardo, compôs a mesa, mas não se pronunciou. 

Primeiro a discursar na audiência, o prefeito Vittorio Medioli apresentou a proposta de Betim ao Poder Legislativo, mostrou as divergências entre os dois projetos, sobretudo entre os traçados, e comparou os impactos dos desenhos aos municípios envolvidos. Além disso, Medioli criticou a busca do Governo de Minas pela rentabilização da obra. Ele ressaltou que, no que propõe o projeto do Estado, o pedágio do novo Rodoanel seria 1.067% mais caro que o da Rodovia Fernão Dias. Ele criticou ainda o fato de o governador nunca ter tratado o assunto diretamente com os municípios do Médio Paraopeba e da Grande BH.

“É o primeiro escalão que precisa tratar esta que será a maior obra dos últimos tempos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Existem 13 questões que nunca foram respondidas pelo governo de Minas. Estamos aqui não para rentabilizar o negócio, mas para resolver problemas. Sugiro que haja um prazo para auditar esse processo. É necessário que haja uma perícia do projeto porque não se pode admitir dentro do setor público manipulações e falta de transparência. O Estado fala sobre questões ambientais, mas os ambientalistas concordaram com isso? Concordaram em cortar a APA de Vargem das Flores?”, questionou Medioli.
 
“A diretriz do governo do Estado corta cidades e centros urbanos densos em que há moradores de 30, 40 anos. Qualquer projeto que se orienta por interesse público tem que colocar como foco o bem estar público. Mas o que estamos vendo é algo que vai impactar negativamente na qualidade de vida da população. Esse projeto cria fragmentos na cidade. Nosso entendimento é o de que cortar a bacia de Vargem das Flores - responsável pelo abastecimento de água de nossas cidades - traz um prejuízo que não pode ser compensado. Que o Legislativo nos ajude a ser ouvidos”, acrescentou a prefeita de Contagem, Marília Campos.

“Temos que conversar com quem entende de traçado, quem entende de mobilidade urbana, com quem entende de pavimentação, com quem entende de viaduto e de obra. O governo não tem conhecimento técnico pra conduzir esse debate, quem tem são os empresários”, afirmou o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que declarou ainda que “audiência pública é bom pra ouvir, mas não resolve nada”.

No plenário, ativistas ambientais também foram à tribuna ressaltar os impactos graves ao meio ambiente que o projeto do Governo de Minas ocasionará, se for executado. 

Cidade Administrativa
No início da tarde, outra audiência pública foi realizada - desta vez na Cidade Administrativa. Na segunda rodada de apresentações e pronunciamentos do dia, Medioli e Marília Campos reforçaram o traçado alternativo ao Rodoanel Metropolitano e pediram ao Governo de Minas que estabeleça protocolos e tratativas para estudar, de fato, as propostas e avançar nas discussões.
Além deles, lideranças comunitárias e ambientalistas criticaram o projeto do Estado e fizeram considerações sociais e urbanísticas.
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